Notícia  /  22.02.2023

Academias africanas de língua portuguesa criam associação

Representantes das academias olímpicas nacionais dos países africanos de língua portuguesa decidiram juntar as respetivas entidades numa associação, unidas pela língua comum e pela missão olímpica que as norteia.

A iniciativa partiu da Academia Olímpica Angolana, cuja presidente, Sara Tavares, justificou aos órgãos de informação o surgimento desta associação com a necessidade de participação mais articulada das academias africanas lusófonas nos encontros internaiconais. «Muitas vezes vamos às sessões internacionais e encontramos os países organizados. E África, principalmente de expressão portuguesa, tem falhado muito nas atividades internacionais. Foi por isso que tivemos esta iniciativa de criar uma associação dos países de língua oficial portuguesa, para dinamizar as nossas academias», explicou.

A reunião instaladora da Associação das Academias Olímpicas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa teve lugar em Luanda, a 17 de fevereiro, em paralelo com as celebrações do 44.º aniversário do Comité Olímpico Angolano, tendo servido para aprovar os estatutos da organização (com a colaboração da Academia Olímpica de Portugal) e eleger a primeira direção, que apresenta a seguinte composição: presidente, Sara Tavares (Angola); secretário-geral, Alberto Graziano (Moçambique); vogal, Orlando Mascarenhas (Cabo Verde); suplente, Tiago Oncorés (Guiné-Bissau).

A associação conta ainda com o envolvimento da Academia Olímpica Santomense, cujo presidente, Heráclio Teixeira, não pôde estar presente na reunião de Luanda.

Na imagem, a partir da esq.: Tiago Oncorés, Alberto Graziano, Orlando Mascarenhas e Sara Tavares. Foto: Academia Olímpica Angolana

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